
A Cyber Monday nasceu em 2005, nos Estados Unidos, como uma “segunda rodada” de ofertas para quem ainda não tinha comprado na Black Friday, e rapidamente se tornou um fenômeno global. Em 2025, a Cyber Monday cai em 1º de dezembro, e tudo indica que será uma das maiores já registradas no país.
Mas junto com esse crescimento vem um efeito colateral: quanto mais consumidores entram em modo “caça às ofertas”, mais o ecossistema digital se torna um terreno fértil para golpes online.
Segundo dados da TransUnion, 4,6% de todas as transações de e-commerce no mundo foram identificadas como tentativas suspeitas de golpe online fdurante os dias que antecedem a Cyber Monday.
Se você quer entender o que sua marca precisa fazer para atravessar o pós-Black Friday sem perder margem nem reputação, confira o guia completo abaixo!
Quais as maiores ameaças à sua marca na Cyber Monday?
Para entender onde estão os maiores riscos e como esses ataques realmente acontecem, confira abaixo as principais ameaças que mais atingem as marcas durante a Cyber Monday.
Desvio de tráfego pago
O desvio de tráfego pago, também chamado de ads hijacking, é um dos golpes mais perigosos e prejudiciais para as marcas usadas como alvo.
Funciona assim: concorrentes (ou parceiros oportunistas) compram o termo de pesquisa da sua marca nos links patrocinados. Eles colocam o anúncio acima do seu resultado oficial e interceptam o usuário no milissegundo mais valioso do funil: o momento da busca direta.
Esse sequestro de intenção funciona porque o consumidor, em dias de megaofertas, está clicando sem olhar duas vezes.
Páginas falsas
As páginas falsas são a porta de entrada preferida para golpes em datas de alto volume. Nesse caso, o criminoso monta uma versão convincente de uma landing page oficial, copiando layout, fontes, paleta de cores e até o estilo de copywriting da marca.
Durante a Cyber Monday, essas páginas ganham ainda mais força porque os usuários estão condicionados a agir rápido, e o fraudador explora exatamente esse comportamento.
As páginas falsas normalmente aparecem impulsionadas no Instagram, TikTok Ads, Google Display e até via redes de afiliados obscuras. Usam gatilhos clássicos como urgência extrema, estoque caindo, cupons exclusivos e descontos irreais.
Uso indevido de marca em anúncios e produtos
Nesse caso, terceiros usam seu logo, slogan, paleta de cores e até reviews verdadeiros para impulsionar anúncios que não têm qualquer relação com a marca. Tal uso indevido de marca aparece muito em redes sociais, display e aplicativos de conteúdo.
O usuário recebe um anúncio parecido com o oficial e compra produtos de origem duvidosa. O resultado? Perda de controle sobre comunicação, diluição de brand equity e risco de conexões com itens piratas.
Vendedores não autorizados em marketplaces
A pressão por preço baixo abre espaço para vendedores que não têm relação com a marca, mas usam fotos e descrições oficiais para parecer legítimos.
Esses sellers podem vender:
- Produtos falsificados;
- Itens de procedência duvidosa;
- Versões desatualizadas ou sem garantia.
O resultado: reclamações, avaliações negativas e queda de reputação recaem sobre a marca, mesmo que ela não tenha responsabilidade sobre a venda.
Golpes de remarketing e phishing com ofertas falsas
Criminosos exploram pixels, cookies e listas de público para simular campanhas de remarketing, exibindo anúncios falsos que parecem legítimos.
Essas campanhas de phishing disparam e-mails e mensagens com “ofertas exclusivas de Cyber Monday” direcionando o usuário para links maliciosos. O consumidor acredita estar concluindo uma compra oficial, mas cai em páginas criadas para roubar dados.
Como manter a blindagem digital ativa?
A Cyber Monday é o tipo de data em que a marca precisa operar em “modo blindagem total”. As estratégias para manter essa proteção funcionando:
Revisar campanhas de mídia paga e excluir concorrência desleal
A blindagem exige uma revisão completa dos canais de Google Search, Google Shopping, Meta Ads, TikTok Ads e YouTube Ads:
- Aplicar listas de negative keywords;
- Identificar anunciantes que compram seus brand terms;
- Ativar Brand Protection Exclusion nas plataformas que suportam o recurso;
- Revisar relatórios de Auction Insights e Share of Voice;
- Verificar se há anúncios paralelos utilizando o nome ou variantes da marca.
Monitorar marketplaces e redes sociais por menções suspeitas
A blindagem digital também depende de uma varredura contínua dos principais canais de captação, relacionamento e vendas. A avaliação contínua deve encontrar:
- Menções suspeitas ao nome da marca;
- Produtos com preços irregulares ou inconsistentes com o MSRP;
- Sellers que não fazem parte do ecossistema oficial;
- Anúncios usando identidade visual da marca sem permissão;
- Páginas que imitam a marca para capturar dados.
Ativar alertas automáticos para uso indevido de marca
A velocidade é o fator crítico da Cyber Monday. Um anúncio falso pode alcançar milhares de pessoas em minutos. Por isso, depender apenas de verificação manual é insuficiente.
O ideal é ativar alertas automatizados baseados em:
- detecção de logotipos e elementos visuais da marca;
- monitoramento de domínios semelhantes (typosquatting e lookalike domains);
- rastreamento de campanhas suspeitas em rede programática;
- disparo de alertas quando hashtags, nomes de produto ou identidade visual aparecem fora dos canais autorizados.
Garantir que o consumidor encontre apenas canais oficiais
A blindagem só se completa quando o consumidor é conduzido para o ecossistema oficial da marca. Em datas como a Cyber Monday, isso envolve:
- Revisar SEO e garantir que o site oficial domina as buscas de marca;
- Fortalecer snippets, links patrocinados e extensões de anúncio com URLs oficiais;
- Validar perfis verificados nas redes sociais;
- Atualizar store pages nos marketplaces com selos oficiais, seller badges e conteúdo proprietário;
- Reforçar campanhas institucionais indicando os canais corretos e alertando contra golpes.
Por que o monitoramento contínuo é o verdadeiro diferencial?
O fator determinante para a perda de margem e reputação não é o volume de golpes durante a Black Friday/Cyber Monday, mas a ausência de visibilidade sobre o que ocorre enquanto as campanhas estão ativas.
Casos de desvios de tráfego, anúncios indevidos e sellers irregulares existem o ano inteiro, o que muda nas grandes datas é a velocidade dos ataques.
Em poucas horas, links falsos podem ter rodado campanhas de tráfego pago, páginas clonadas capturaram dados de clientes, concorrentes inflaram o seu CPC comprando seu nome e vendedores não autorizados comprometeram sua reputação em marketplaces.
Sem um monitoramento em tempo real, a marca só enxerga o golpe depois que o cliente reclama. E quando um cliente reclama, o dano já está consolidado: churn emocional, crise de confiança e uma camada de ruído difícil de contornar.
É por isso que muitas marcas estão usando a plataforma da Branddi. A nossa solução monitora durante 24/7 para lhe fornecer alertas sobre:
- Uso indevido da sua marca em buscadores, marketplaces, redes sociais e domínios;
- Anúncios irregulares, páginas falsas, sellers não autorizados e compras indevidas de brand terms.
Por meio da Branddi, você também consegue ativar fluxos automáticos de resposta para derrubar infrações, reduzir prejuízo e preservar a experiência do consumidor.
Gostou das dicas para enfrentar a Cyber Monday? Então, vale dar o próximo passo e aprofundar nas estratégias para não perder clientes em meio ao pico de golpes digitais.
A Branddi preparou um guia completo de brand safety para a proteção dos seus canais. Clique aqui e confira nossas recomendações para fortalecer sua marca!
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